É com muita satisfação que nós, do Grupo Enforcadense de Estudos Literários, trazemos a público mais uma edição de nossa revista. Editar a Revista Enforcadense de Literatura não é fácil, mas ver como pessoas dos mais distintos lugares e dos mais distintos estilos se unem em prol do fomento cultural e da semeadura da arte faz tudo receber uma auréola de gratidão e de renovação.
O ano de 2022 foi iniciado seguindo o mesmo rastro de batalhas a serem enfrentadas que acompanhou seus dois últimos irmãos. Ainda sofremos com a pandemia da COVID-19, ainda sofremos com um governo que debocha da saúde pública, da pesquisa e da educação e, nos últimos dias, temos nos deparado com outra atrocidade: a guerra entre Rússia e Ucrânia. Mesmo diante de tanta irracionalidade, a arte pulsa e vibra. E nós, meros anônimos da fantasia e do ser, vamos nos espraiando, nos espalhando, invadindo lares e mentes, cultivando os valores da educação, da pesquisa, da fé e da esperança.
Em nossa oitava edição fomos, mais uma vez, agraciados com contribuições distintas e ricas, que contribuíram para que nosso periódico pudesse ser um lugar de união e de partilha, de curiosidade e de liberdade. Do conto ao artigo, do poema à resenha, do ensaio à entrevista, pudemos apreciar e compartilhar com o público leitor escritos profundos, triviais, curiosos e, acima de tudo, dotados de imensa sensibilidade.
Que, assim como a Fênix, nós possamos renascer do caos, que nossa consciência de humanidade possa se sobrepor ao instinto animal de dominação e de massacre rotineiro. Boa leitura!
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